Lupus e Rupos: o que são, como diagnosticar e prevenir?
Em se tratando de doenças reumáticas/autoimunes, é comum afirmar que a genética pode contribuir, mas não é um fator decisivo.
A exceção parece ser o lúpus, uma vez que é uma doença sistêmica que pode afetar vários órgãos: rins, coração, pulmões, cérebro e pele. E se você adicionar artrite reumatoide à essa imagem diagnóstica? O associado das duas doenças é chamado “rupopatia”.
Além dos sinais clássicos do lúpus, sintomas intensos e dores nas articulações e inflamação articular grave aparecem para o paciente. Mas não entre em pânico, as patologias serão prevenidas e diagnosticadas com exame de sangue oportuno e tratamento com medicamentos, vitaminas, comida saudável.
O que acontece no organismo do paciente com lúpus?
O lúpus é uma violação do mecanismo de “auto-limpeza” do corpo. Quando uma célula morre, o sistema precisa eliminá-la. No lúpus, a remoção não ocorre, e o autoanticorpo e o autoantígeno fundem – imunocomplexos se acumulam – dando início a um processo inflamatório em vários órgãos. Portanto, ocorre eritema-lúpus, nefrite-lúpus, a doença pode se agravar para problemas cardíacos/pulmonares, depressão/cognição devido à inflamação cerebral, fadiga crônica e dor intensa nas articulações – especialmente no rupos. O que fazer diante do lúpus? A doença é diagnóstica por seus marcadores de laboratório: anti-DNA de fita dupla, PCR (Proteína C Reativa) e VSG, homocisteína, painel de autoanticorpos.
Caso você tenha histórico familiar, estes sintomas de eritema malar ou problemas renais, vale a pena investigar com um reumatologista.
Há Alguma Forma de Prevenir?
Ainda não há um medicamento específico para prevenir o lúpus, mas é possível que você o desenvolva dieta e hábitos saudáveis: Dieta anti-inflamatória: evite ultraprocessados, inclua alimentos naturais e antioxidantes; Exercício físico: atividade com carga modera o sistema imunológico; Estresse e sono: evitando o estresse e dormindo bem, o sistema imunológico fica em ordem; Exposição ao sol moderada: é importante evitar excesso para formar vitamina D, mas pacientes com LES precisam se proteger.
Tratamento Convencional e Complementar. tratamentos convencionais: corticoides e imunossupressores, anticorpos monoclonais como Belimumabe e medicamentos antimaláricos, por exemplo hidroxicloroquina. No complementar, é possível encontrar suplementos que auxiliem na redução da inflamação adequarem o tratamento complementar:
*vitamina d3 + k2,: importante para regulação imunologia
vitamina c,: Antioxidante potente, essencial para a saúde cardiovascular
Ómega 3 epa / dha: essencial para a saúde cardiovascular
NAC + glutationa, probióticos + glutamina.
Conclusão.
Lúpus e “rupos” são doenças crônicas, mas com diagnóstico precoce e mudanças no estilo de vida, a qualidade de vida pode ser incrivelmente melhor. Se você suspeita da doença, encontre um profissional de saúde receptor e atualizado, para a total avaliação. Gostou do artigo? Ajude-nos a espalhar qualidade e informação compartilhando esse artigo com quem você gosta se interessar. Até a próxima!
